segunda-feira, 20 de abril de 2009

bandas que fazem a minha vida felez

bandas que fazem a minha vida felez

as musicas!!!!!
ta esse post é espesificamente falar das bandas que me marcaram e ainda marcam algo na minha vida!!!!!

cpm22!!!!
eles marcam e vam marca a minha vida para sempre e foi eles que abriram os olhos para o rock na minha vida é, eles me abriram o para bandas como the cure,paralamas do susseso entre outras....
eu adoro eles eles são como pra mim umas das maiores bandas de rock do seculo 21!!!!


titãs!!!!
eles são esperienntes, eles fizeram um documentario sobre eles mesmo!!!!
oito amigos em busca de diverção de torna a maior banda de rock dos utitmos tempos....
ééééé, eu acho os titãs um icone em[les me inspiram... não sei como esplicar!!!!

paralamas do susseso!!!!!
eles devem ser mas velhor que os titãs
cada musica linda cada melodia linda
incrivel como pode ter bandas dimas nos anos 90, eles são tambem uns ícones!!!!!!!!!!

pitty!!!!
ela é uma rainha quando ela passa ela incanta as pessoas com seu mudo de compor
meu é por isso que a pitty é a rainha do rock!!!!!

sábado, 11 de abril de 2009

apaxonada por carros


meu,pensa numa pessoa apaxonada por carros sou eu :)
eu amo carrinhos isso pra mim é como a minha vida!!!!!!!
eu amo de paixão.....
os filmes da minha vida é velozes e furiosos e hot wheels!!!!!!!!!!!
to escrevendo esse post pra mim espressas essa @!$% é para se espressar
é esse blog é para roqueiros do cu do mundo, é......
ok! eu amo rock,carros adrenalina e só.
beijo na bunda!!!!!!!!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

merda da semana!

oooooh,
não tem como dizer o mundo é uma merda! Ta eu fiquei vendo o site da gringa, e dizem que a MTV Brasil é tosca só tem rialit show só tem rap!! o que coisa tosca.O gordo ta serto meu, da vontade de vomita quando eu vejo essas bandas de boy band com pinta de radcore melodico.....
A unica coisa que me acauma é o chocolate quando eu ousso essas merdas ......
¬¬',ok! tipo.... boy band, tokio hotel mcfy e mtv gringa é um cu!!!!!!!!!
Eu não me importo com as pessoas tirando sarro da minha cara e ainda por cima me dizer que eu sou preconseituosa so porque eu odeio boyband,tokio hotel, mcfly e mtv gringa....

boy gand: so porque uma banda de 5 homens, usam roupas ridiculas e danção qual é o problema de eu não gosta!?!?!?!
o problema de eu não gosta é que eu so gosto de roqueiro.

tokio hotel: primeiro o nome segundo eles são uns emos, terceiro o guitarrista é uma mistura de bob marley e rap ¬¬'
ok,eles são umas $*%@!!!!!!!

mcfy
esses tau de mcfy eles são tipo......
sei la eles são umas merdas tipo emos
riduculos
luiros
com cara de alemão
e usa all star amarelo.....
vamo ver se pode isso....
não
isso não PODE!!!!!!!!!

MTV gringa
ok,ok,ok...
eu digo: MTV Brasil é a melhor
não é porque eu more no pais, vi no site da gringa
cara so tem....
realit show,rap e programa de cu
cu mesmo.....
olha a mtv brasil, não tem realit show(graças ao gocu)
tem programa sobre moda,arte,game,tv e gibi...
cara eu amo o scrap, ainda mas eu sou fã da marimoon
eeeeh
viva a marimoon
ela é melhor que os vj da gringa
"se eu tivesse dinheiro eu contrataria o vingador para maçacrar a mtv gringa"

VIVA A MTV BRASIL
beijo na bunda!!!!

domingo, 5 de abril de 2009

Psicodélico


Psicodélico
Psicodelia (no Brasil) ou psicadelia (em Portugal) é uma manifestação da mente que produz efeitos profundos sobre a experiência consciente. O termo "psicodelia" origina-se da composição das palavras gregas psiké (ψυχή - alma) e delos(δήλος - manifestação). A experiência psicodélica é caracterizada pela percepção de aspectos da mente anteriormente desconhecidos ou pela exuberância criativa livre de obstáculos.Experiência psicodélica ou estado psicodélico é um conjunto de experiências estimuladas pela privação sensorial, bem como por substâncias psicodélicas (daí a associação com o efeito de algumas drogas/medicamentos). Essas experiências incluem alucinações, mudanças de percepção, sinestesia, estados alterados de consciência e psicose.As drogas psicodélicas (do grego antigo ψυχη (psique) "mente" e δηλειν (delein) "manifestação") são classificadas como aquelas cujo principal efeito consiste no aumento ou ampliação da capacidade de pensamento do cérebro.Acredita-se que isto se deva à desabilitação dos filtros que bloqueiam sinais relacionados a certas funções de alcançarem o consienciente. Supõe-se que estes sinais tenham sua origem em variadas funções cerebrais, incluindo os sentidos, emoções, memórias, além de funções do subconsciente. Este efeito é normalmente conhecido como expansão da mente, ou expansão da consciência, já que a mente consciente se torna ciente de aspectos normalmente inacessíveis a ela. Em níveis avançados isto pode destruir temporariamente a noção de ego resultando em um estado dissociativo.A melhor definição do que é considerado verdadeiramente psicodélico é a seguinte: “uma droga psicodélica é aquela que, sem causar dependência física, ansiedade, vertigem, delírios, amnésia, problemas de ordem fisiológica de modo geral, aumenta a capacidade de pensamento de forma mais ou menos confiável, além de induzir mudanças de percepção experimentadas raramente de outra forma exceto talvez em sonhos, exaltação contemplativa e religiosa e lampejos involuntários de memória de longo prazo”.A experiência psicodélica é caracterizada pela percepção de aspectos mentais originalmente desconhecidos por parte do indivíduo em questão. Os estados psicodélicos fazem parte do espectro de experiências induzidas por substâncias psicodélicas. Neste mesmo campo de estados, encontram-se as alucinações, distorções de percepção sensorial, sinestesia, estados alterados de consciência e, ocasionalmente, estados semelhantes à psicose.Nem todos que experimentam drogas psicodélicas (como o LSD) têm uma experiência psicodélica e muitos alcançam estados alterados de consciência através de outros meios, como pela meditação, yoga,privação sensorial, etc.Níveis da Experiência PsicodélicaNível 1:Aumento das capacidades sensitivas (principalmente visuais), tornando as cores mais "brilhantes". Ligeiras anomalias na memória de curto prazo.Mudanças na comunicação entre ambos os lados do cérebro, tornando a música mais expressiva.Nível 2:Cores realçadas, ligeiras alucinações visuais (ex. objetos se movimentam ), desenhos parecem adquirir terceira dimensão. Pensamentos confusos; considerável aumento das capacidades criativas.Nível 3:Alucinações visuais claras, tudo parece curvado ou alterado em outros aspectos, caleidoscópios ou imagens fractais vistas nas paredes, paisagens, imagens de pessoas, etc. Alucinações com os olhos fechados se tornam tridimensionais. Há alguma confusão entre os sentidos (ex. o indivíduo começa a "ver os sons como cores"). Distorções na percepção temporal e "momentos eternos". Movimentação corporal se torna extremamente difícil (muito esforço necessário).Nível 4:Alucinações extremamente fortes (ex. objetos se fundem com outros). Destruição ou divisão múltipla do ego (ex. objetos parecem conversar com o indivíduo, ou este começa a sentir sensações contraditórias simultaneamente). Alguma perda da realidade. O tempo perde seu significado, Experiências extra-corporais. fusão de sentidosNível 5:Total perda de conexão visual com a realidade. Os sentidos deixam de funcionar em seu estado normal. Total perda da noção de ego. Sensação de fusão do indivíduo com o espaço, outros objetos, ou universo. A perda da realidade torna-se tão severa que desafia sua expressão verbal. Os primeiros estágios são relativamente fáceis de se explicar em termos de mudanças mensuráveis de consciência de padrões cognitivos.Este nível é diferente porque o universo no qual as coisas são normalmente percebidas deixa de existir. A música psicadélica (português europeu) ou música psicodélica (português brasileiro), se refere a tipo de produção musical "intimista" (ou seja conota reflexão sobre processos internalistas do comportamento), cujos temas mais centrais exploram bastante "subjetividade", "loucura", "obsessão", "tendências à drogas psicoativas", "imagens", "alucinações" e "melancolia". As principais características do estilo incluíam músicas instrumentais muito longas e efeitos sonoros especiais (tais como vozes repentinas durante movimento de corte do ritmo da música, risos "imotivados" trazendo como referência quadros clínicos de alucinação ou desespero), muitas vezes com harmonias contrastantes e experimentais.Se tornou mais conhecido através dos Beatles em sua famosa "fase psicodélica" entre os anos de 1966 a 1967. Outros grupos também exploram bastante esta temática como por exemplo os primeiros trabalhos do Pink Floyd, The Who e Red Hot Chili Peppers. No Brasil,temos os grupos Secos e Molhados e Mutantes como principais expoentes deste movimento musical. Para este tipo de música, o uso de Sintetizador é fundamenta.LSD é o acrônimo de Lysergsäurediethylamid, palavra alemã para a dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas.O LSD, ou mais precisamente LSD25, é um composto cristalino, que ocorre naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcalóides do ergot podendo ser produzido a partir do processamento das substâncias do esporão do centeio. Foi sintetizado pela primeira vez em 1938 e, em 1943, o químico suíço Albert Hofmann descobriu os seus efeitos de uma forma acidental.É uma droga que ganhou popularidade na década de 60, estando seu consumo culturalmente associado ao movimento psicodélico, mais conhecido na tradicional "fase psicodélica" da banda de rock inglesa The Beatles entre 1965 à 1967, e de muitas outras, como o Pink Floyd, cujo vocalista e guitarrista fundador Syd Barrett enlouqueceu devido ao consumo excessivo da droga.[carece de fontes?]A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpurea). Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, liquída, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injetada ou inalada. Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores serotononérgicos e dopaminérgicos. Além disso, inibe a atividade dos neurônios do rafe (importantes em nível visual e sensorial). Atualmente não é utilizada na terapêutica, apesar de já ter sido extensivamente usada e pesquisada em décadas passadas.terminologiaO número 25 representa a 25ª síntese da ergotamina que resultou no LSD. Antes do LSD, Albert Hofmann sintetizou outras 24 substâncias à partir da ergotamina, a fim de encontrar a que continha os efeitos abortivos desejados na pesquisa realizada.O LSD também recebe outros nomes como ácido, doce, cones, microponto, gota, fiote, quadrado, papel,macrobiótico, kblos, porongos, bike, filete, selo, trips, allone, passaporte, audiovisual e farpa.Recebe também alguns nomes dos desenhos impressos nas cartelas dos selos (Blotter's), onde contém a droga: Estrela, Popeye, Mickey Mouse, Chapeleiro Maluco, Copas, Mestre Yoda, Shiva, Hofmann cinquentenário, Bike 100 anos,Bike 2000 , Bunnys, Hofmann, Olho de shiva , Alice Felix, Rolling Stones, Pato Donald, Fat Freddy Cat, California Sunshine, Panoramix 100, Panoramix 500, Panoramix 1000, Bart Simpson, Che Guevara, Duffy Duck, Hofmann 2000,Black mushroom, Fantasma.Origens e históriaO LSD foi sintetizado pela primeira vez em 7 de abril de 1938 pelo químico suíço Dr. Albert Hofmann nos Laboratórios Sandoz em Basel, Suíça, como parte de um grande programa de pesquisa em busca de derivados da ergolina úteis para a medicina. A descoberta dos efeitos do LSD aconteceu quando Hofmann, após manuseio contínuo de substâncias (A pequena quantidade de LSD absorvida pelo contato com a pele é o suficiente para produzir seus efeitos) se viu obrigado a interromper o trabalho que estava realizando devido aos sintomas alucinatórios que estava sentindo.Suas propriedades psicodélicas permaneceram desconhecidas até 5 anos depois, quando Hofmann, dizendo sentir um "pressentimento peculiar", voltou a trabalhar com a substância química. Ele atribuiu a descoberta dos efeitos psicoativos do composto a uma absorção acidental de uma pequena porção em sua pele em 16 de abril, que o levou a testar em si próprio uma dose maior (250 µg) em 19 de abril.[1] Dr. Hofmann então chamou um médico, que não encontrou nenhum sintoma físico anormal, exceto suas pupilas dilatadas acentuadamente. Depois de passar várias horas apavorado achando que havia sido possuído por um demônio, que sua vizinha era uma bruxa e que seus móveis estavam o ameaçando, Dr. Hofmann temia que ele havia se tornado completamente insano.Até 1966, LSD e a psilocibina eram fornecidos pelos Laboratórios Sandoz gratuitamente para cientistas interessados sob a marca chamada "Delysid".[1] O uso destes compostos por psiquiatras para obterem um entendimento subjetivo melhor de como era a experiência de um esquizofrênico foi uma prática aceita. Muitos usos clínicos foram conduzidos com o LSD para psicoterapia psicodélica, geralmente com resultados muito positivos.O LSD foi inicialmente utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais.Com o movimento psicodélico na Inglaterra na década de 1960, passou a tomar conta das noites londrinas e do cenário musical inglês. O consumo do LSD difundiu-se nos meios universitários norte-americanos, hippies, grupos de música pop, ambientes literários, etc.Recentemente verificou-se um aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 60 e 70 e das festas de música eletrônica chamadas raves.Ações consecutivas do LSDFarmacocinéticaOs efeitos do LSD normalmente duram de oito a doze horas[9] -- Já foi relatado que: "distúrbios intermitentes podem ocasionalmente persistir por diversos dias."[1] Ao contrário dos registros anteriores e da crença comum, os efeitos do LSD não duram mais do que os níveis de concentração da droga no sangue. Aghajanian e Bing[10] encontraram uma meia-vida de eliminação para o LSD de 175 minutos, ao passo que, mais recentemente, Papac e Foltz[11] disseram que 1 µg/kg de LSD oral dado a um voluntário homem tinha uma meia vida de eliminação plasmática aparentemente de 5,1 horas, com um pico de concentração no plasma de 1,9 ng/mL três horas após a dose ser tomada. Além disso, Aghajanian e Bing encontraram que as concentrações sanguíneas de LSD se relacionavam com as dificuldades dos voluntários em responder problemas aritméticos simples.fisicosAs reações físicas ao LSD são extremamente variáveis e podem incluir o seguinte: contrações uterinas, hipotermia, níveis elevados de glicemia, piloereção (na pele), aumento da frequência cardíaca, mandíbula presa, transpiração, pupilas dilatadas, produção de muco, insônia, parestesia, euforia, hiperreflexia, tremores e sinestesia. Os usuários de LSD relatam hipoestesia, fraqueza[12].PsicológicosEspirituaisO LSD é considerado um enteógeno porque ele pode catalisar experiências espirituais intensas nas quais os usuários se sentem como se estivessem em contato com uma ordem cósmica ou espiritual maior. Alguns demonstraram alteração da percepção de como sua mente trabalha, e alguns experienciam mudanças de longa duração em suas perspectivas de vida. Alguns usuários consideram o LSD um sacramento religioso, uma ferramenta poderosa para que terem acesso ao que é divino. Diversos livros compararam o estado dos efeitos do LSD com o estado do Bodhi, a iluminação, despertar do budismo e da filosofia oriental.Geralmente todos os sentidos ficam aguçados, por isso talvez a sensação de mal-estar, mas não necessariamente chega-se a passar mal.Estas experiências sob a influência do LSD foram observadas e documentadas por pesquisadores como Timothy Leary e Stanislav Grof. Obtiveram-se evidências, através destes estudos, de que os alucinógenos podem induzir estados místicos religiosos em seus usuários (pelo menos nas pessoas que têm uma predisposição espiritual).FlashbacksExiste uma possibilidade de flashbacks, um fenômeno psicológico no qual o indivíduo experiencia um episódio de alguns dos efeitos subjetivos do LSD muito tempo depois de a droga ter sido consumida - algumas vezes semanas, meses ou até mesmo anos após. Os flashbacks podem incorporar tanto aspectos positivos quanto negativos das "trips" do LSD. Esta síndrome é chamada pela psiquiatria de "Transtorno Perceptual Persistente por Alucinógenos".PsicoseExistem alguns casos de LSD induzindo quadros de psicose em pessoas que aparentavam estar saudáveis antes de consumirem a droga. Este assunto foi muito estudado por uma publicação de 1984 feita por Rick Strassman.[13] Na maioria dos casos, a reação parecida com a psicose é de curta duração, mas em outros casos ela pode ser crônica. É difícil determinar se o LSD induz estas reações ou se ele meramente desencadeia condições latentes que poderiam se manifestar por si próprias após um certo tempo. Diversos estudos tentaram estimar a prevalência de psicoses prolongadas induzidas por LSD, chegando a números de cerca de 4 em 1.000 indivíduos (0,8 em 1.000 voluntários e 1,8 em 1.000 pacientes psicoterápicos em Cohen
Psicodelia (no Brasil) ou psicadelia (em Portugal) é uma manifestação da mente que produz efeitos profundos sobre a experiência consciente. O termo "psicodelia" origina-se da composição das palavras gregas psiké (ψυχή - alma) e delos(δήλος - manifestação). A experiência psicodélica é caracterizada pela percepção de aspectos da mente anteriormente desconhecidos ou pela exuberância criativa livre de obstáculos.Experiência psicodélica ou estado psicodélico é um conjunto de experiências estimuladas pela privação sensorial, bem como por substâncias psicodélicas (daí a associação com o efeito de algumas drogas/medicamentos). Essas experiências incluem alucinações, mudanças de percepção, sinestesia, estados alterados de consciência e psicose.As drogas psicodélicas (do grego antigo ψυχη (psique) "mente" e δηλειν (delein) "manifestação") são classificadas como aquelas cujo principal efeito consiste no aumento ou ampliação da capacidade de pensamento do cérebro.Acredita-se que isto se deva à desabilitação dos filtros que bloqueiam sinais relacionados a certas funções de alcançarem o consienciente. Supõe-se que estes sinais tenham sua origem em variadas funções cerebrais, incluindo os sentidos, emoções, memórias, além de funções do subconsciente. Este efeito é normalmente conhecido como expansão da mente, ou expansão da consciência, já que a mente consciente se torna ciente de aspectos normalmente inacessíveis a ela. Em níveis avançados isto pode destruir temporariamente a noção de ego resultando em um estado dissociativo.A melhor definição do que é considerado verdadeiramente psicodélico é a seguinte: “uma droga psicodélica é aquela que, sem causar dependência física, ansiedade, vertigem, delírios, amnésia, problemas de ordem fisiológica de modo geral, aumenta a capacidade de pensamento de forma mais ou menos confiável, além de induzir mudanças de percepção experimentadas raramente de outra forma exceto talvez em sonhos, exaltação contemplativa e religiosa e lampejos involuntários de memória de longo prazo”.A experiência psicodélica é caracterizada pela percepção de aspectos mentais originalmente desconhecidos por parte do indivíduo em questão. Os estados psicodélicos fazem parte do espectro de experiências induzidas por substâncias psicodélicas. Neste mesmo campo de estados, encontram-se as alucinações, distorções de percepção sensorial, sinestesia, estados alterados de consciência e, ocasionalmente, estados semelhantes à psicose.Nem todos que experimentam drogas psicodélicas (como o LSD) têm uma experiência psicodélica e muitos alcançam estados alterados de consciência através de outros meios, como pela meditação, yoga,privação sensorial, etc.Níveis da Experiência PsicodélicaNível 1:Aumento das capacidades sensitivas (principalmente visuais), tornando as cores mais "brilhantes". Ligeiras anomalias na memória de curto prazo.Mudanças na comunicação entre ambos os lados do cérebro, tornando a música mais expressiva.Nível 2:Cores realçadas, ligeiras alucinações visuais (ex. objetos se movimentam ), desenhos parecem adquirir terceira dimensão. Pensamentos confusos; considerável aumento das capacidades criativas.Nível 3:Alucinações visuais claras, tudo parece curvado ou alterado em outros aspectos, caleidoscópios ou imagens fractais vistas nas paredes, paisagens, imagens de pessoas, etc. Alucinações com os olhos fechados se tornam tridimensionais. Há alguma confusão entre os sentidos (ex. o indivíduo começa a "ver os sons como cores"). Distorções na percepção temporal e "momentos eternos". Movimentação corporal se torna extremamente difícil (muito esforço necessário).Nível 4:Alucinações extremamente fortes (ex. objetos se fundem com outros). Destruição ou divisão múltipla do ego (ex. objetos parecem conversar com o indivíduo, ou este começa a sentir sensações contraditórias simultaneamente). Alguma perda da realidade. O tempo perde seu significado, Experiências extra-corporais. fusão de sentidosNível 5:Total perda de conexão visual com a realidade. Os sentidos deixam de funcionar em seu estado normal. Total perda da noção de ego. Sensação de fusão do indivíduo com o espaço, outros objetos, ou universo. A perda da realidade torna-se tão severa que desafia sua expressão verbal. Os primeiros estágios são relativamente fáceis de se explicar em termos de mudanças mensuráveis de consciência de padrões cognitivos.Este nível é diferente porque o universo no qual as coisas são normalmente percebidas deixa de existir. A música psicadélica (português europeu) ou música psicodélica (português brasileiro), se refere a tipo de produção musical "intimista" (ou seja conota reflexão sobre processos internalistas do comportamento), cujos temas mais centrais exploram bastante "subjetividade", "loucura", "obsessão", "tendências à drogas psicoativas", "imagens", "alucinações" e "melancolia". As principais características do estilo incluíam músicas instrumentais muito longas e efeitos sonoros especiais (tais como vozes repentinas durante movimento de corte do ritmo da música, risos "imotivados" trazendo como referência quadros clínicos de alucinação ou desespero), muitas vezes com harmonias contrastantes e experimentais.Se tornou mais conhecido através dos Beatles em sua famosa "fase psicodélica" entre os anos de 1966 a 1967. Outros grupos também exploram bastante esta temática como por exemplo os primeiros trabalhos do Pink Floyd, The Who e Red Hot Chili Peppers. No Brasil,temos os grupos Secos e Molhados e Mutantes como principais expoentes deste movimento musical. Para este tipo de música, o uso de Sintetizador é fundamenta.LSD é o acrônimo de Lysergsäurediethylamid, palavra alemã para a dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas.O LSD, ou mais precisamente LSD25, é um composto cristalino, que ocorre naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcalóides do ergot podendo ser produzido a partir do processamento das substâncias do esporão do centeio. Foi sintetizado pela primeira vez em 1938 e, em 1943, o químico suíço Albert Hofmann descobriu os seus efeitos de uma forma acidental.É uma droga que ganhou popularidade na década de 60, estando seu consumo culturalmente associado ao movimento psicodélico, mais conhecido na tradicional "fase psicodélica" da banda de rock inglesa The Beatles entre 1965 à 1967, e de muitas outras, como o Pink Floyd, cujo vocalista e guitarrista fundador Syd Barrett enlouqueceu devido ao consumo excessivo da droga.[carece de fontes?]A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpurea). Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, liquída, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injetada ou inalada. Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores serotononérgicos e dopaminérgicos. Além disso, inibe a atividade dos neurônios do rafe (importantes em nível visual e sensorial). Atualmente não é utilizada na terapêutica, apesar de já ter sido extensivamente usada e pesquisada em décadas passadas.terminologiaO número 25 representa a 25ª síntese da ergotamina que resultou no LSD. Antes do LSD, Albert Hofmann sintetizou outras 24 substâncias à partir da ergotamina, a fim de encontrar a que continha os efeitos abortivos desejados na pesquisa realizada.O LSD também recebe outros nomes como ácido, doce, cones, microponto, gota, fiote, quadrado, papel,macrobiótico, kblos, porongos, bike, filete, selo, trips, allone, passaporte, audiovisual e farpa.Recebe também alguns nomes dos desenhos impressos nas cartelas dos selos (Blotter's), onde contém a droga: Estrela, Popeye, Mickey Mouse, Chapeleiro Maluco, Copas, Mestre Yoda, Shiva, Hofmann cinquentenário, Bike 100 anos,Bike 2000 , Bunnys, Hofmann, Olho de shiva , Alice Felix, Rolling Stones, Pato Donald, Fat Freddy Cat, California Sunshine, Panoramix 100, Panoramix 500, Panoramix 1000, Bart Simpson, Che Guevara, Duffy Duck, Hofmann 2000,Black mushroom, Fantasma.Origens e históriaO LSD foi sintetizado pela primeira vez em 7 de abril de 1938 pelo químico suíço Dr. Albert Hofmann nos Laboratórios Sandoz em Basel, Suíça, como parte de um grande programa de pesquisa em busca de derivados da ergolina úteis para a medicina. A descoberta dos efeitos do LSD aconteceu quando Hofmann, após manuseio contínuo de substâncias (A pequena quantidade de LSD absorvida pelo contato com a pele é o suficiente para produzir seus efeitos) se viu obrigado a interromper o trabalho que estava realizando devido aos sintomas alucinatórios que estava sentindo.Suas propriedades psicodélicas permaneceram desconhecidas até 5 anos depois, quando Hofmann, dizendo sentir um "pressentimento peculiar", voltou a trabalhar com a substância química. Ele atribuiu a descoberta dos efeitos psicoativos do composto a uma absorção acidental de uma pequena porção em sua pele em 16 de abril, que o levou a testar em si próprio uma dose maior (250 µg) em 19 de abril.[1] Dr. Hofmann então chamou um médico, que não encontrou nenhum sintoma físico anormal, exceto suas pupilas dilatadas acentuadamente. Depois de passar várias horas apavorado achando que havia sido possuído por um demônio, que sua vizinha era uma bruxa e que seus móveis estavam o ameaçando, Dr. Hofmann temia que ele havia se tornado completamente insano.Até 1966, LSD e a psilocibina eram fornecidos pelos Laboratórios Sandoz gratuitamente para cientistas interessados sob a marca chamada "Delysid".[1] O uso destes compostos por psiquiatras para obterem um entendimento subjetivo melhor de como era a experiência de um esquizofrênico foi uma prática aceita. Muitos usos clínicos foram conduzidos com o LSD para psicoterapia psicodélica, geralmente com resultados muito positivos.O LSD foi inicialmente utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais.Com o movimento psicodélico na Inglaterra na década de 1960, passou a tomar conta das noites londrinas e do cenário musical inglês. O consumo do LSD difundiu-se nos meios universitários norte-americanos, hippies, grupos de música pop, ambientes literários, etc.Recentemente verificou-se um aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 60 e 70 e das festas de música eletrônica chamadas raves.Ações consecutivas do LSDFarmacocinéticaOs efeitos do LSD normalmente duram de oito a doze horas[9] -- Já foi relatado que: "distúrbios intermitentes podem ocasionalmente persistir por diversos dias."[1] Ao contrário dos registros anteriores e da crença comum, os efeitos do LSD não duram mais do que os níveis de concentração da droga no sangue. Aghajanian e Bing[10] encontraram uma meia-vida de eliminação para o LSD de 175 minutos, ao passo que, mais recentemente, Papac e Foltz[11] disseram que 1 µg/kg de LSD oral dado a um voluntário homem tinha uma meia vida de eliminação plasmática aparentemente de 5,1 horas, com um pico de concentração no plasma de 1,9 ng/mL três horas após a dose ser tomada. Além disso, Aghajanian e Bing encontraram que as concentrações sanguíneas de LSD se relacionavam com as dificuldades dos voluntários em responder problemas aritméticos simples.fisicosAs reações físicas ao LSD são extremamente variáveis e podem incluir o seguinte: contrações uterinas, hipotermia, níveis elevados de glicemia, piloereção (na pele), aumento da frequência cardíaca, mandíbula presa, transpiração, pupilas dilatadas, produção de muco, insônia, parestesia, euforia, hiperreflexia, tremores e sinestesia. Os usuários de LSD relatam hipoestesia, fraqueza[12].PsicológicosEspirituaisO LSD é considerado um enteógeno porque ele pode catalisar experiências espirituais intensas nas quais os usuários se sentem como se estivessem em contato com uma ordem cósmica ou espiritual maior. Alguns demonstraram alteração da percepção de como sua mente trabalha, e alguns experienciam mudanças de longa duração em suas perspectivas de vida. Alguns usuários consideram o LSD um sacramento religioso, uma ferramenta poderosa para que terem acesso ao que é divino. Diversos livros compararam o estado dos efeitos do LSD com o estado do Bodhi, a iluminação, despertar do budismo e da filosofia oriental.Geralmente todos os sentidos ficam aguçados, por isso talvez a sensação de mal-estar, mas não necessariamente chega-se a passar mal.Estas experiências sob a influência do LSD foram observadas e documentadas por pesquisadores como Timothy Leary e Stanislav Grof. Obtiveram-se evidências, através destes estudos, de que os alucinógenos podem induzir estados místicos religiosos em seus usuários (pelo menos nas pessoas que têm uma predisposição espiritual).FlashbacksExiste uma possibilidade de flashbacks, um fenômeno psicológico no qual o indivíduo experiencia um episódio de alguns dos efeitos subjetivos do LSD muito tempo depois de a droga ter sido consumida - algumas vezes semanas, meses ou até mesmo anos após. Os flashbacks podem incorporar tanto aspectos positivos quanto negativos das "trips" do LSD. Esta síndrome é chamada pela psiquiatria de "Transtorno Perceptual Persistente por Alucinógenos".PsicoseExistem alguns casos de LSD induzindo quadros de psicose em pessoas que aparentavam estar saudáveis antes de consumirem a droga. Este assunto foi muito estudado por uma publicação de 1984 feita por Rick Strassman.[13] Na maioria dos casos, a reação parecida com a psicose é de curta duração, mas em outros casos ela pode ser crônica. É difícil determinar se o LSD induz estas reações ou se ele meramente desencadeia condições latentes que poderiam se manifestar por si próprias após um certo tempo. Diversos estudos tentaram estimar a prevalência de psicoses prolongadas induzidas por LSD, chegando a números de cerca de 4 em 1.000 indivíduos (0,8 em 1.000 voluntários e 1,8 em 1.000 pacientes psicoterápicos em Cohen

Melancolia

Melancolia
Melancolia (do grego μελαγχολία - melagcholía; de μέλας - mélas, "negro" e χολή - cholé, "bílis") é um estado psíquico de depressão sem causa específica. Se caracteriza pela falta de entusiasmo e predisposição para atividades em geral.
Melancolia é uma das "características" da
Depressão Maior. A duração do estado depressivo deve ser superior a dois anos, afetando as funções básicas do dia-a-dia de uma forma considerável. A melancolia pode ou não estar presente na pessoa que sofre de depressão maior.

"eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda..."
A solidão compensa o que poder-se-ía ser vazio. Seria como um socorro psicológico que evita o sofrimento imotivado. Tão grande é o número de pessoas que sofrem com a solidão e nem percebem que é isso o que estão sentindo que é sofrível a mim compreender como e por que uma pessoa “cai” na solidão.
Solidão é a sensação de se estar sozinho no mundo, de não se ter apoio. Muitas vezes acarreta um sentimento de rebaixamento do ego, o que pode abrir portas à depressão.
A solidão, entretanto, não se faz como um mal próprio. Ela indiretamente beneficia a nossa auto-análise, contribuindo para o desenvolvimento de algumas diretrizes que usamos ao enfrentar o mundo, como entender o modo segundo o qual reagimos a alguns acontecimentos ou mesmo a maneira como enfrentamos os antagonistas do nosso dia-a-dia. Defendendo ainda este pensamento, posso justificar alegando o fato de que uma vida com meio social exacerbado acaba diminuindo o individualismo que, a longo prazo, pode causar um colapso de personalidade, caso de tratamento psiquiátrico.
“Pobres aqueles que quando sozinhos não percebem o que é a vida.”


CPM 22
Melancolia

Não há nada que me faça esquecerDa desgraça que você me fez viverNão há nada que me faça esquecerDos meus dias esperando por vocêTudo o que passamos juntosVocê nem sempre deu valorE agora não adianta vir me dizerQue nem sempre foi assimFoi bem melhor te esquecerNão posso mais esperar vocêFoi bem melhor te esquecerNão me procure maisFoi bem melhor te esquecerNão posso mais esperar vocêFoi bem melhor te esquecerNão me procure nunca maisNão há nada que me faça entenderAs palavras que eu ouvi você dizerNão há nada que me faça entenderDos meus dias esperando por vocêTudo o que passamos juntosVocê nem sempre deu valorE agora não adianta vir me dizerQue nem sempre foi assimFoi bem melhor te esquecerNão posso mais esperar vocêFoi bem melhor te esquecerNão me procure maisFoi bem melhor te esquecerNão posso mais esperar vocêFoi bem melhor te esquecerNão me procure nunca mais
LUNATICO!!meu! olha pq as pessoas me chamam de tipo ovelha negra de isso de aquilo....olha eu não sou lunatica ta mesmo que eu seja tipo doidinha maluqueti ...... ta eu ahhhh. agora so falta me me comparar com a musica do cachorro grande lunaticoeu fico ouvindo as vezes!!!!!

Se em alguma hora o sol bater e lhe dizer:
Tu é um canalha
E se eu achar que eu sou
Lunático, que se dane, sou eu que tô pagando Lunático, que se dane, sou eu que tô pirandoNão dê bola se eu te trancar num quarto uma semanaNão dê bola se eu te passar bolachasPor debaixo da porta, sou eu que tô passandoBolachas debaixo da porta, eu tô amandoSe alguma hora o sol nascer e lhe dizer:Tu é um canalha e se eu achar que eu souLunático que se dane, sou eu que tô pagandoLunático que se dane, sou eu que tô pirando

O ROMANCE ROMÂNTICO

O ROMANCE ROMÂNTICO
Destaque especial teve no movimento romântico a narrativa romanesca. Foi por meio dos romances que a Europa marcou seu reencontro com o mundo medieval em que repousavam as raízes das modernas nações européias. Ali floresceram os ideais cavalheirescos que resgatavam na origem heróica a dignidade da pátria e se expressaram nos romances históricos. Encontram-se também as narrativas apoiadas no embate entre o Bem e o Mal, com a vitória do primeiro. No Brasil, o romance histórico se fez indianista na busca das raízes da nacionalidade (não esqueçamos que a independência há pouco alcançada legou aos intelectuais românticos o compromisso de construir a identidade nacional).
O primeiro romance bem-sucedido na história da literatura brasileira foi A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844. Seu reconhecimento se deve ao fato de ter sido a primeira narrativa centrada em personagens brasileiros, com ambiência local.
Os romances do período romântico foram construídos em torno de quatro grandes núcleos:
os romances históricos, voltados para as relações que fizeram o Brasil colônia;
os romances indianistas, com a intenção de estabelecer nossas raízes históricas, construiu-se em torno da idealização da figura do índio, transformado em herói nacional;
os romances urbanos, com ênfase nas relações amorosas, foram o espaço de revelação das preocupações burguesas, sua noção de honra e o significado do dinheiro nas relações estabelecidas;
o romance sertanista ou regionalista, voltado para o mundo rural, veio a ser a abertura para uma das temáticas mais significativas a desenvolver-se na literatura brasileira nos movimentos literários que se seguiram ao Romantismo.

Embora encontrados em muitos dos escritores do período, os romances assim caracterizados foram preocupação especial de José de Alencar, que se propôs a, através de sua obra, representar o Brasil em todas as suas facetas
Destaque especial teve no movimento romântico a narrativa romanesca. Foi por meio dos romances que a Europa marcou seu reencontro com o mundo medieval em que repousavam as raízes das modernas nações européias. Ali floresceram os ideais cavalheirescos que resgatavam na origem heróica a dignidade da pátria e se expressaram nos romances históricos. Encontram-se também as narrativas apoiadas no embate entre o Bem e o Mal, com a vitória do primeiro. No Brasil, o romance histórico se fez indianista na busca das raízes da nacionalidade (não esqueçamos que a independência há pouco alcançada legou aos intelectuais românticos o compromisso de construir a identidade nacional).
O primeiro romance bem-sucedido na história da literatura brasileira foi A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844. Seu reconhecimento se deve ao fato de ter sido a primeira narrativa centrada em personagens brasileiros, com ambiência local.
Os romances do período romântico foram construídos em torno de quatro grandes núcleos:
os romances históricos, voltados para as relações que fizeram o Brasil colônia;
os romances indianistas, com a intenção de estabelecer nossas raízes históricas, construiu-se em torno da idealização da figura do índio, transformado em herói nacional;
os romances urbanos, com ênfase nas relações amorosas, foram o espaço de revelação das preocupações burguesas, sua noção de honra e o significado do dinheiro nas relações estabelecidas;
o romance sertanista ou regionalista, voltado para o mundo rural, veio a ser a abertura para uma das temáticas mais significativas a desenvolver-se na literatura brasileira nos movimentos literários que se seguiram ao Romantismo.

Embora encontrados em muitos dos escritores do período, os romances assim caracterizados foram preocupação especial de José de Alencar, que se propôs a, através de sua obra, representar o Brasil em todas as suas facetas

Romantismo

O Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma
visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.
O termo romântico refere-se, assim, ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objectivo.


Origens
O Romantismo surgiu na Europa numa época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam os sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político (não confundir com o liberalismo econômico do Século XX). No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição.
No Brasil, o romantismo coincidiu com a
independência política em 1822, com o Segundo reinado, com a guerra do Paraguai e com a campanha abolicionista.
Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de seu surgimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação encaixam-se
Francisco Goya e Bocage.
O Romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a
Alemanha e na Inglaterra. Na Alemanha, o Romantismo, teria, inclusive, fundamental importância na unificação germânica com o movimento Sturm und Drang.
O Romantismo viria a se manifestar de formas bastante variadas nas diferentes
artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música (embora ele só venha a se manifestar realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo.

Características
As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, a idealização do mundo e da mulher, assim como a fuga da realidade e o escapismo. Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo.

Subjetivismo
O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa.
Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra. O eu é o foco principal do subjetivismo, o eu é egoísta, forma de expressar seus sentimentos.

Idealização
Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a pátria sempre perfeita. Essa característica é marcada por descrições minuciosas e muitos adjetivos.

Sentimentalismo
Praticamente todos os poemas românticos apresentam
sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão. Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida.
O romântico analisa e expressa a realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo.

Egocentrismo
Como o nome já diz, é a colocação do
ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os no texto. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.

Natureza interagindo com o eu lírico
A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol.

Grotesco e sublime
Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de
A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada, se apaixona por uma criatura horrenda.

Medievalismo
Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.

Indianismo
É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (
Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia.

Byronismo
Inspirado na vida e na obra de
Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo, podendo estar representado no personagem ou na própria vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.

Romantismo nas belas artes
Segundo Giulio Carlo Argan na sua obra Arte moderna. O Romantismo e o Neoclassicismo são simplesmente duas faces de uma mesma moeda. Enquanto o neoclássico busca um ideal sublime, objetivando o mundo, o romântico faz o mesmo, embora tenda a subjetivar o mundo exterior. Os dois movimentos estão interligados, portanto, pela idealização da realidade (mesmo que com resultados diversos).
As primeiras manifestações românticas na
pintura ocorreram quando Francisco Goya passou a pintar depois de começar a perder a audição. Um quadro de temática neoclássica como Saturno devorando seus filhos, por exemplo, apresenta uma série de emoções para o espectador que o fazem se sentir inseguro e angustiado. Goya cria um jogo de luz-e-sombra, linhas de composição diagonais e pinceladas "grosseiras" de forma a acentuar a situação dramática representada. Apesar de Goya ter sido um acadêmico, o Romantismo somente chegaria à Academia mais tarde.
O francês
Eugène Delacroix é considerado um pintor romântico por excelência. Sua tela A Liberdade guiando o povo reúne o vigor e o ideal românticos em uma obra que estrutura-se em um turbilhão de formas. O tema são os revolucionários de 1830 guiados pelo espírito da Liberdade (retratados aqui por uma mulher carregando a bandeira da França). O artista coloca-se metaforicamente como um revolucionário ao se retratar em um personagem da turba, apesar de olhar com uma certa reserva para os acontecimentos (refletindo a influência burguesa no romantismo). Esta é provavelmente a obra romântica mais conhecida.
A busca pelo exótico, pelo inóspito e pelo selvagem formaria outra característica fundamental do Romantismo. Exaltavam-se as sensações extremas, os paraísos artificiais, a natureza em seu aspecto mais bruto. Lançar-se em "aventuras" ao embarcar em navios com destino aos pólos, por exemplo, tornou-se uma forma de inspiração para alguns artistas. O pintor inglês
William Turner refletiu este espírito em obras como Mar em tempestade onde o retrato de um fenômeno da Natureza é usado como forma de atingir os sentimentos supracitados.
Romantismo na literatura
O Romantismo surge na literatura quando os escritores trocam o mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim cativar um público leitor. Esse público estará entre os pequenos burgueses, que não estavam ligados aos valores literários clássicos e, por isso, apreciariam mais a emoção do que a sutileza das formas do período anterior. A história do Romantismo literário é bastante controversa.
Em primeiro lugar, as manifestações em poesia e prosa popular na Inglaterra são os primeiros antecedentes, embora sejam consideradas "
pré-românticas" em sentido lato. Os autores ingleses mais conhecidos desse pré-Romantismo "extra-oficial" são William Blake (cujo misticismo latente em The Marriage of Heaven and Hell - O Casamento do Céu e Inferno, 1793 atravessará o Romantismo até o Simbolismo) e Edward Young (cujos Night Thoughts - Pensamentos Noturnos, 1742, re-editados por Blake em 1795, influenciarão o Ultra-Romantismo), ao lado de James Thomson, William Cowper e Robert Burns. O Romantismo "oficial" é reconhecido nas figuras de Coleridge e Wordsworth (Lyrical Ballads - Baladas Líricas, 1798), fundadores; Byron (Childe Harold's Pilgrimage, Peregrinação de Childe Harold, 1818), Shelley (Hymn to Intellectual Beauty - Hino à Beleza Intelectual, 1817) e Keats (Endymion, 1817), após o Romantismo de Jena.
Em segundo lugar, os alemães procuraram renovar sua literatura através do retorno à natureza e à essência humana, com assídua recorrência ao "pré-Romantismo extra-oficial" da Inglaterra. Esses escritores alemães formaram o movimento
Sturm und Drang (tempestade e ímpeto), donde surge então, mergulhado no sentimentalismo, o pré-Romantismo "oficial", isto é, conforme as convenções historiográficas. Goethe (Die Leiden des Jungen Werther - O Sofrimento do Jovem Werther, 1774), Schiller (An die Freude - Ode à Alegria, 1785) e Herder (Auszug aus einem Briefwechsel über Ossian und die Lieder alter Völker - Extrato da correspondência sobre Ossian e as canções dos povos antigos, 1773) formam a Tríade. Alguns jovens alemães, como Schegel e Novalis, com novos ideais artísticos, afirmam que a literatura, enquanto arte literária, precisa expressar não só o sentimento como também o pensamento, fundidos na ironia e na auto-reflexão. Era o Romantismo de Jena, o único Romantismo autêntico em nível internacional.
Em terceiro lugar, a difusão européia do Romantismo tomou como românticas as formas pré-românticas da Inglaterra e da Alemanha, privilegiando, portanto, apenas o sentimentalismo em detrimento da complicada reflexão do Romantismo de Jena. Por isso, mundialmente, o Romantismo é uma extensão do pré-Romantismo. Assim, na França, destacam-se
Stendhal, Hugo e Musset; na Itália Leopardi e Manzoni; em Portugal Garrett e Herculano; na Espanha Espronceda e Zorilla.
Tendo o liberalismo como referência ideológica, o Romantismo renega as formas rígidas da literatura, como versos de métrica exata. O romance se torna o gênero narrativo preferencial, em oposição à epopéia. É a superação da
retórica, tão valorizada pelos clássicos.
Os aspectos fundamentais da temática romântica são o
historicismo e o individualismo. O historicismo está representado nas obras de Walter Scott (Inglaterra), Vitor Hugo (França), Almeida Garrett (Portugal), José de Alencar (Brasil), entre tantos outros. São resgates históricos apaixonados e saudosos ou observações sobre o momento histórico que atravessava-se àquela altura, como no caso de Balzac ou Stendhal (ambos franceses).
A outra vertente, focada no individualismo, traz consigo o culto do egocentrismo, vazado de melancolia e pessimismo (
Mal-do-Século). Pelo apego ao intimismo e a valores extremados, foram chamados de Ultra-Românticos. Esses escritores como Byron, Alfred de Musset e Álvares de Azevedo beberam do Sturm und Drang alemão, perpetuando as fontes sentimentais.
O romantismo é um movimento que vai contra o avanço da modernidade em termos da intensa racionalização e mecanização. É uma crítica à perda das perspectivas que fogem àquelas correlacionadas à razão.

Romantismo na música
As primeiras evidências do romantismo na música aparecem com Beethoven. Suas sinfonias, a partir da terceira, revelam uma música com temática profundamente pessoal e interiorizada, assim como algumas de suas sonatas para piano também, entre as quais é possível citar a Sonata Patética.
Outros compositores como
Chopin, Tchaikovsky, Felix Mendelssohn, Liszt, Grieg e Brahms levaram ainda mais adiante o ideal romântico de Beethoven, deixando o rigor formal do Classicismo para escreverem músicas mais de acordo com suas emoções.
Na
ópera, os compositores mais notáveis foram Verdi e Wagner. O primeiro procurou escrever óperas, em sua maioria, com conteúdo épico ou patriótico - entre as quais as óperas Nabucco, I Vespri Sicilianni, I Lombardi nella Prima Crociata - embora tenha escrito também algumas óperas baseadas em histórias de amor como La Traviata; O segundo enfocava histórias mitológicas germânicas, caso da Tetralogia do Anel dos Nibelungos e outras óperas como Tristão e Isolda e O Holandês Voador, ou sagas medievais como Tannhäuser, Lohengrin e Parsifal. Mais tarde na Itália o romantismo na ópera se desenvolveria ainda mais com Puccini.

O ROMANTISMO BRASILEIRO:Considera-se a obra Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães, publicada em Paris em 1836, como o marco inicial do Romantismo brasileiro.
A poesia romântica brasileira passou por diferentes momentos nitidamente caracterizados. Essas diferentes vagas são apontadas pelos estudiosos, que agrupam os autores segundo as características predominantes em sua produção, dando destaque a essas tendências. Embora alguns críticos estabeleçam quatro, cinco e até seis grupos, observa-se que os aspectos apresentados em relevo podem ser assim reunidos:


1º grupo – chamado de primeira geração romântica –, em que se destacam duas tendências básicas: o misticismo (intensa religiosidade) e o indianismo. A religiosidade é marcante nos primeiros românticos, enquanto o indianismo se torna símbolo da civilização brasileira nos poemas de Gonçalves Dias. Esse espírito nacionalista fez desabrocharem também poemas cuja temática explorou o patriotismo e o saudosismo. Nomes que marcaram o período: Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto Alegre, Gonçalves Dias.
2º grupo – a segunda geração romântica – , por seu intimismo, tédio e melancolia, abraçou o negativismo boêmio, a obsessão pela morte, o satanismo. É conhecida como geração byroniana (numa alusão ao poeta inglês Lord Byron, um de seus principais representantes) e sua postura vivencial considerada o mal do século, por se tratar não apenas de um fazer poético, mas de uma forma autodestrutiva de ser no mundo. Destaques no período: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire. Algumas das obras de Castro Alves permitem enquadrá-lo no período. Sua visão da mulher, marcada pela sensualidade, distancia-se, porém, do lirismo idealizante que caracterizou as demais produções de poesia amorosa do período.

3º grupo –
a terceira geração romântica –, voltada para uma poesia de preocupação social. Conhecida como condoreira (tinha como emblema o condor, ave que constrói seu ninho em grandes altitudes) ou hugoniana (numa referência a Vitor Hugo, escritor francês cuja obra de cunho social marcou o período), sua linguagem adquiria um tom inflamado, declamatório, grandiloqüente, carregada de transposições e de figuras de linguagem. Seus principais representantes, Castro Alves e Tobias Barreto, têm sua produção associada ao movimento abolicionista e republicano, respectivamente.